Caruaru registra mais cinco casos suspeitos de sarampo

Orientação é reforçar rotina de imunização para crianças e adultos até 49 anos
A Secretaria de Saúde de Caruaru registrou mais cinco casos suspeitos de sarampo na cidade, além dos dois identificados no mês de julho. Os casos ainda não estão confirmados, mas os primeiros exames apontam resultado positivo para sarampo e os testes confirmatórios estão sendo realizados por laboratório de referência nacional.
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa, mas que pode ser prevenida pela vacina. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade da doença, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade.
Todo paciente que apresentar febre e exantema (manchas vermelhas) acompanhados de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse, coriza, conjuntivite é caracterizado como caso suspeito de sarampo e deve procurar uma unidade de saúde para avaliação.
“Caruaru está em situação de alerta, por ser uma cidade polo, recebendo diariamente moradores de outros municípios. Toda a rede de saúde está preparada para acolher e cuidar das pessoas que apresentarem os sintomas da doença. Estamos agindo prontamente e realizando ações de vacinação em escolas públicas e particulares, reforçando o trabalho que já é realizado na rotina das equipes de saúde do município”, explicou a secretária executiva de Atenção Básica, Lillian Leite.
Os últimos casos de Sarampo em Caruaru foram em 2014 com cinco confirmados. Apesar da boa cobertura vacinal do município para tríplice viral, a orientação da Secretaria de Saúde é que os cartões de vacina sejam atualizados, em caso de atraso, principalmente em menores de cinco anos. 
Além disso, algumas medidas já estão sendo tomadas pelo município, como: imunização de rotina em todas as Unidades Básicas de Saúde (população em geral); busca ativa nos domicílios dos casos suspeitos e bloqueio vacinal de contatos; investigação laboratorial de suspeitos; assistência aos casos com suspeita; vacinação nas escolas e hospitais privados e públicos do território; educação em saúde para a população em todas Unidades Básicas de Saúde, entre outras.
“A vacinação é a única forma de prevenção. Quem estiver com sintomas deve procurar com urgência a unidade de saúde mais próxima de sua casa. Recomendamos ainda que, neste momento, os pais ou responsáveis evitem expor as crianças menores de um ano ou não vacinadas a aglomerações ”, complementou a secretária executiva.
Para as crianças, são necessárias duas doses da vacina tríplice viral. A 1ª dose com um ano e a 2ª dose com um ano e três meses. Para adultos com até 29 anos, é necessário apresentar duas doses da vacina tríplice viral. Já em adultos com até 49 anos, é preciso apresentar, pelo menos, uma dose da vacina tríplice viral. A vacina é contraindicada para gestantes e imunodeprimidos.

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