Três empresas britânicas apresentaram, ontem (17), suas expertises e novas tecnologias de combate e controle das perdas nos sistemas de abastecimento de água para os técnicos da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). O encontro ocorreu na sede administrativa da Compesa, no bairro de Santo Amaro, com a participação das empresas LWS, Primayer e Technolog, do diretor Técnico e de Engenharia da Compesa, Rômulo Aurélio Souza, além da gerente do Consulado Britanico, Gabriela Figueiredo, e do representante do Banco Mundial, Thadeu Abibalil. O evento marca o início das ações do convênio firmado pelo Governo Britânico com a Compesa para estudar projetos de inovação e de gestão para redução de perdas nos sistemas da Região Metropolitana do Recife (RMR). A parceria prevê o investimento de 5 milhões de libras, nos próximos quatro anos – o equivalente a R$ 25 milhões – para implantar inovações tecnológicas que permitam a Compesa encontrar modelos eficientes de controle das perdas com padrão mundial, e que possam ser replicados em todo Estado.
O plano é que, no primeiro semestre de 2019, seja feito o trabalho de avaliação das empresas do Reino Unido e um diagnóstico pela consultoria contratada pelo Banco Mundial, que sinalizará qual caminho será tomado pela Compesa. Esse diagnóstico vai apontar se o foco desse trabalho será no combate às perdas comerciais (água produzida e não faturada) ou físicas (vazamentos), ou até mesmo se a companhia deverá atuar nessas duas frentes. O trabalho de consultoria será feito pelo especialista Julian Torton, no entanto, as áreas de atuação do convênio serão definidas em comum acordo pela Compesa, Banco Mundial e Governo Britânico. “Vamos avaliar as tecnologias (equipamentos) disponibilizadas por essas empresas, que foram indicadas pelo Consulado Britânico, e se poderão trabalhar junto com a companhia”, explica o diretor Rômulo Aurélio Souza.
Depois de finalizar o diagnóstico dos sistemas de abastecimento, será iniciada a segunda fase do cronograma, que é a execução do projeto. O prazo de conclusão dessa fase é de três anos e meio. Essa parceria, firmada em novembro do ano passado, tem o Banco Mundial como agente operador do convênio, e faz parte das ações do projeto Cidades Inteligentes do Prosperity Fund (Fundo Prosperidade), o fundo global do Governo Britânico.