Conforme apurado no decorrer da investigação, as fraudes restaram evidenciadas uma vez que os benefícios eram concedidos com base em documentos falsos utilizados para fazer prova de idade superior á 65 anos de forma fictícia. Ao todo estão sendo alvos de investigação 708 (setecentos e oito) benefícios e um prejuízo estimado aos cofres públicos até agora de R$ 39 milhões de reais. A estimativa de um prejuízo futuro gira em torno de R$ 124 milhões de reais, caso tais benefícios não fossem identificados.
As condutas típicas praticadas são: estelionato qualificado (artigo 171 §3º do Código Penal); inserção de dados falsos em sistema de informações (artigo 313-A do Código Penal), cujas penas, se somadas, podem atingir até 17 anos de reclusão.
O nome da operação Nati Ficto faz referência a nascido ficticiamente em virtude dos benefícios terem sido criados para pessoas inexistentes.
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