Na reunião da última terça-feira (31), na Câmara Municipal de Caruaru, mais uma vez reforcei a defesa da causa das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Apresentei um Projeto de Lei que objetiva garantir o direito dessas pessoas a uma sociedade que aprenda a defender o direito das mesmas. O nosso projeto é pedagógico, mas sobretudo, prever até mesmo indenizações pecuniárias para àqueles que cometam reincidência nas suas descabidas atitudes.
O combate à discriminação contra pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é de extrema importância por várias razões. O TEA é uma condição neurológica que afeta a maneira como uma pessoa pensa, se comunica, interage e experimenta o mundo. Discriminar ou estigmatizar pessoas com TEA é injusto e prejudicial, e há várias razões pelas quais é vital promover a inclusão e combater a discriminação:
Direitos humanos: Todas as pessoas têm direito à igualdade, dignidade e respeito, independentemente de suas diferenças. Discriminar alguém com base em sua condição de TEA é uma violação dos direitos humanos fundamentais.
Inclusão social: A discriminação cria barreiras para a participação plena e efetiva das pessoas com TEA na sociedade. Promover a inclusão social significa considerar e valorizar a contribuição de todos os indivíduos, independentemente de suas habilidades ou características pessoais.
Potencial não explorado: Muitas pessoas com TEA têm talentos e habilidades únicas, mas a discriminação pode limitar o acesso a oportunidades de desenvolvimento e educação. Ao combater a discriminação, podemos aproveitar o potencial de todos.
Saúde mental: O estigma e a discriminação podem causar estresse, ansiedade e depressão nas pessoas com TEA e em suas famílias. Ao criar um ambiente mais inclusivo, estamos promovendo a melhor saúde mental e bem-estar para todos.
Empatia e compreensão: Ao combater a discriminação, promovemos uma sociedade mais empática e compassiva. Isso ajuda a aumentar a conscientização sobre o TEA e a compreensão das necessidades e desafios enfrentados por essas pessoas.
Igualdade de oportunidades: A discriminação pode limitar as oportunidades de educação, emprego e participação na comunidade para pessoas com TEA. Combater a discriminação é fundamental para garantir que todos tenham igualdade de acesso a oportunidades e recursos.
Contribuição para a diversidade: A diversidade de habilidades e perspectivas é uma força para a sociedade. Ao combater a discriminação, podemos enriquecer nossa comunidade com uma ampla gama de talentos e experiências.
Muitos países têm leis e regulamentações que proíbem a discriminação com base em deficiência, incluindo o TEA. Cumprir essas leis é essencial para garantir a igualdade de tratamento e a justiça. Nós, em Caruaru, estamos cumprindo o nosso papel de legislador na defesa intransigente dessa causa.
Em resumo, reforçar a discriminação contra pessoas com TEA é essencial para construir uma sociedade mais justa, inclusiva e compassiva. Todos têm um papel a desempenhar na promoção da igualdade de oportunidades e no respeito pelos direitos e dignidade das pessoas com TEA. Isso beneficia não apenas eles, mas toda a sociedade.
Jorge Quintino é Vereador em Caruaru.
